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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Alta dos preços dos alimentos ameaça os mais pobres, alerta o Banco Mundial

Crise:
A alta dos preços dos alimentos para níveis recordes e a volatilidade dos mercados de matérias-primas estão colocando em risco a vida dos mais pobres no mundo, alertou ontem o Banco Mundial (Bird). Os preços globais dos alimentos eram em julho 33% mais caros que um ano atrás, enquanto os preços do petróleo tinham subido 45%, o que elevou o preço dos fertilizantes, segundo dados da instituição em seu relatório trimestral.
“Os preços dos alimentos continuamente altos e as quedas dos estoques de comida indicam que ainda estamos em uma zona de perigo, com as pessoas mais vulneráveis com mais dificuldades para encarar” a situação, disse o presidente do Bird, Robert Zoellick, em comunicado. “A vigilância é vital dadas as incertezas e a volatilidade atual. Não há amortecimento”, completou.
Segundo o relatório do Bird, os preços que agora estão perto dos recordes de 2008 contribuíram para a emergência alimentar no Chifre da África.
“Agora com os altos preços dos alimentos, a pobreza e instabilidade se combinam para produzir mais um trágico sofrimento para o Chifre da África”, disse Zoellick, acrescentando que o Banco Mundial estava acelerando a ajuda de curto prazo através de redes seguras para os pobres e vulneráveis em lugares como Quênia, Somália e Etiópia. (AFP).
Além disso, a distribuição da ajuda alimentar não é segura, pois tem sido repassada a famílias amontoadas em campos im­­provisados que pipocam por Mo­­gadíscio. Muitas famílias do enor­­me campo de Badbado, controlado pelo governo, disseram que foram forçadas a devolver os alimentos depois que jornalistas ti­­raram fotos dos sacos. “Você não tem escolha. Tem simplesmente de entregar, sem discussão, para conseguir ficar aqui”, diz o refugiado Ali Said Nur.
O ONU estima que mais de 3,2 milhões de somalis, quase a me­­tade da população do país, precisa de ajuda alimentar depois que um intenso e persistente período de seca complicou ainda mais a situação na Somália, que enfrenta uma longa guerra civil. Mais de 450 mil somalis vivem em regiões controladas por militantes ligados à Al-Qaeda, o que torna mais difícil ainda a entrega de alimentos.
Autoridades internacionais já esperavam que parte da comida enviada para a Somália se perdesse, mas a escala dos desvios le­­­­vanta questões sobre a capacidade de se chegar aos que passam fome. Também deixa dúvidas sobre a prontidão das agências humanitárias e do governo somali de combater a corrupção e se os alimentos desviados estão abastecendo a guerra civil, que já dura 20 anos.
“Enquanto ajuda pessoas fa­­mintas, você também ajuda a alimentar o poder de grupos que fazem da situação um negócio”, observa Joakim Gundel, presidente da Katuni Consult, empresa sediada em Nairóbi, no Quê­­nia, que costuma avaliar a ajuda internacional na Somália.

Fonte: Gazeta do Povo


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cruzada sobre População Brasileira

Exercicios de Cartografia

Observe o mapa e Responda as seguintes questóões:


a) Qual o nome da linha imaginária que divide a Terra em Hemisfério norte e Hemisfério sul?
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b) Como se chama a linha que divide a Terra em Hemisfério oriental e Hemisfério ocidental?


c) Quantos e quais são os continentes e os oceanos da Terra?
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d) De acordo com o meridiano de Greenwich, em qual hemisfério está localizado o continente americano?
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e) De acordo com a linha do Equador, em qual hemisfério está localizada a maior parte do Brasil?
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f) A linha do Equador passa pelos continentes:
( ) Europa – Ásia – Oceania
( ) Oceania – África – América 
( )América –  Ásia - África

g) De acordo com o meridiano de Greenwich, podemos dizer que o Brasil se localiza:
( ) ao norte 
( ) a leste 
( ) a oeste

h) A linha do Equador e o meridiano de Greenwich se cruzam no oceano:
( ) Atlântico 
( ) Pacífico 
( ) Índico

domingo, 12 de junho de 2011

Escassez de Agua no Brasil

55% dos municípios brasileiros podem ficar sem água em 2015.

Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.
Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco de chegar a 2015 com problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado nesta terça-feira (22) pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.
Considerando a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.
“A maior parte dos problemas de abastecimento urbano do país está relacionada com a capacidade dos sistemas de produção, impondo alternativas técnicas para a ampliação das unidades de captação, adução e tratamento”, aponta o relatório.
Como atualmente mais de 90% dos domicílios brasileiros têm acesso à rede de abastecimento de água, a escassez parece uma ameaça distante, como se não fosse possível haver problemas no futuro. “Existe uma cultura da abundância de água que não é verdadeira, porque a distribuição é absolutamente desigual. O atlas mostra que é preciso se antecipar a uma situação para evitar que o quadro apresentado [de déficit] venha a ser consolidado”.
De acordo com o levantamento, as regiões Norte e Nordeste são as que têm, relativamente, os maiores problemas nos sistemas produtores de água. Apesar de a Amazônia concentrar 81% do potencial hídrico do país, na Região Norte menos de 14% da população urbana é atendida por sistemas de abastecimento satisfatórios. No Nordeste, esse percentual é de 18% e a região também concentra os maiores problemas com disponibilidade de mananciais, por conta da escassez de chuvas.
O documento da ANA calcula em R$ 22,2 bilhões o investimento necessário para evitar que o desabastecimento atinja mais da metade das cidades brasileiras. O dinheiro deverá financiar um conjunto de obras para o aproveitamento de novos mananciais e para adequações no sistema de produção de água.
A maior parcelas dos investimentos deverá ser direcionada para capitais, grandes regiões metropolitanas e para o semi-árido nordestino. “Em função do maior número de aglomerados urbanos e da existência da região do semi-árido, que demandam grandes esforços para a garantia hídrica do abastecimento de água, o Rio de Janeiro, São Paulo, a Bahia e Pernambuco reúnem 51% dos investimentos, concentrados em 730 cidades”, detalha o atlas.
“Esperamos que os órgãos executores assumam o atlas como referência para os projetos. Ele é um instrumento de planejamento qualificado, dá a dimensão de onde o problema é grande e precisa de grandes investimentos e onde é pequeno, mas igualmente relevante”, pondera Andreu.
Além do dinheiro para produção de água, o levantamento também aponta necessidade de investimentos significativos em coleta e tratamento de esgotos. O volume de recursos não seria suficiente para universalizar os serviços de saneamento no país, mas poderia reduzir a poluição de águas que são utilizadas como fonte de captação para abastecimento urbano.
Andreu espera que o diagnóstico subsidie a elaboração de projetos integrados, compartilhados entre os órgão executores. “Ao longo do tempo, o planejamento acabou se dando apenas no âmbito do município, que busca uma solução isolada, como se as cidades fossem ilhas. É preciso buscar uma forma de integração, de planejamento mais amplo, preferencialmente por bacia hidrográfica”, sugere o diretor-presidente da agência reguladora. “Ainda não estamos no padrão de culturas que já assumiram mais cuidado com a água. Mas estamos no caminho, e o atlas pode ser um instrumento dessa mudança”.

Fonte: gazetadopovo.com.br

Dia dos Namorados

Aos seguidores deste Blog, um feliz Dia dos Namorados!!

Em breve novas postagens sobre Geografia e Atualidades..

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Brasil está ficando velho antes de ficar rico

Enquanto a França levou mais de um século para ter um aumento de 7% para 14% da população acima de 65 anos ou mais, o Brasil passará pelo mesmo processo em duas décadas.

Relatório do Banco Mundial (Bird) divulgado nesta quarta-feira mostra que o Brasil envelhece muito mais rápido do que os países desenvolvidos. De acordo com o levantamento, as nações ricas primeiro ficaram ricas; depois, velhas. O Brasil e outros emergentes estão ficando velhos antes de ficar ricos. Enquanto a França levou mais de um século para ter um aumento de 7% para 14% da população acima de 65 anos ou mais, o Brasil passará pelo mesmo processo em duas décadas, de 2011 a 2031.
O documento "Envelhecendo em um Brasil mais velho" alerta que a população idosa no Brasil, que hoje corresponde a 11% da população em idade ativa, em 2050, será de 49%. Em meados da década de 20, a população em idade de trabalhar vai começar a cair, e todo o crescimento populacional brasileiro se dará pelo aumento dos idosos.
Nos próximos 40 anos, a população brasileira como um todo vai crescer a uma média de apenas 0,3% ao ano, enquanto os idosos crescerão a uma taxa de 3,2% - 12 vezes mais. Assim, os idosos, que eram 4,9% da população em 1950 (e demoraram 60 anos para dobrar essa proporção e chegar a 10,2% em 2010), vão triplicar para 29,7% até 2050.
Isso é muito próximo dos 30% de idosos do Japão hoje (o país mais velho do mundo), e é mais do que todos os países europeus atualmente (a média deles é 24%). Em número absolutos, eram 2,6 milhões de idosos brasileiros em 1950, 19,6 milhões em 2010 e serão 64 milhões em 2050.
Impacto
Essas mudanças terão um enorme impacto em termos de crescimento econômico, saúde, educação e Previdência. Em termos de crescimento, vive-se o final do chamado bônus demográfico, que acaba em 2020. O bônus ocorre quando a população em idade de trabalhar cresce mais do que a população dependente (crianças e idosos). O bônus permite crescer mais e poupar mais.
Do ponto de vista da Previdência, a situação é muito ruim. O estudo calcula que, se não fossem as reformas muito brandas da Previdência dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, os gastos previdenciários subiriam para inacreditáveis 37% do PIB. Com as reformas, vão subir para 22,4% o que é um número muito acima do máximo que qualquer país do mundo hoje gasta com Previdência (os que mais gastam chegam no máximo perto de 15%).
O estudo afirma que "mesmo com os cenários mais otimistas, o crescimento dos gastos previdenciários vai dominar o panorama fiscal no Brasil". Comprova, também, que o Brasil se destaca como um país que gasta muito mais com velhos do que com crianças. Assim, o Brasil gasta o mesmo que os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com aposentadoria, apesar de ter metade ou menos de população idosa.
Naturalmente, sobra menos dinheiro para educação das crianças. O gasto por criança no Brasil é 9,8% do salário médio nacional (tanto faz se a medida é mensal ou anual), enquanto na OCDE é de 15,5%. Por outro lado, o gasto previdenciário por pessoa aqui é 66,5% do salário médio, comparado com 30,4% na OCDE.
Saúde
Na área de saúde, também há grandes implicações do envelhecimento, já que os gastos vão disparar. A previsão é de que o número de pessoas que cuidam de velhos profissionalmente vai ter que dobrar até 2020, e quintuplicar até 2050.
O lado bom do envelhecimento é a educação. A taxa de natalidade cada vez mais baixa significa que cada vez entrarão menos alunos no sistema educacional, e será uma grande chance de o Brasil gastar mais por aluno, e dar um salto qualitativo na educação - desde que, obviamente, se estanque a tendência de repassar todo o dinheiro adicional na área social e educacional para os idosos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Participação da China na Economia Brasileira

Terminal privado da China Shipping,
armadora de contêineres, no Porto
de Santos.

A República Popular da China, que foi fundada há 60 anos, hoje é o país que mais importa produtos brasileiros.

A China, assim como o Brasil, é considerado um país em pleno crescimento. Por isso, as relações comerciais entre ambos têm crescido muito na última década e a China já tem papel importante na economia brasileira. Para começar, nos primeiros três meses de 2009, ela foi o importador número 1 de nossos produtos, ultrapassando os Estados Unidos que, até então, sempre foram os maiores compradores do Brasil. Com isso, os chineses pagaram US$ 3,4 bilhões por produtos brasileiros, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Os produtos mais comprados são minério de ferro e soja, mas também petróleo, alimentos e carne. Além disso, segundo um estudo da Fundação Dom Cabral, até 2008, pelo menos 10 das 200 maiores indústrias chinesas já haviam se instalado por aqui.
Por outro lado, o Brasil também importa produtos da China, principalmente materiais eletroeletrônicos e carvão mineral. O sapato chinês era um item que preocupava os fabricantes brasileiros do setor, pois custava mais barato que o produzido aqui. Por isso, a partir de setembro, todo par de sapato que vier de lá terá um imposto fixo de US$ 12,47. Isso aumenta o preço do produto e deixa a concorrência mais leal com o produzido no Brasil.
Mas por que, afinal, o produto chinês é tão mais barato que o nosso? O economista João Pedro da Silva, membro do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), explica que o principal motivo é a mão-de-obra chinesa baratíssima. “O país tem mais de um bilhão de habitantes, e boa parte está na zona rural, trabalhando com carvão, já que a área propícia para agricultura é muito pequena. Essas pessoas estão loucas para trabalhar na indústria e, por isso, aceitam salários muito baixos”, explica o especialista. Segundo ele, um trabalhador em uma fábrica chinesa ganha em torno de US$ 25 mensais, ou seja, cerca de R$ 50. É muito pouco para um custo de vida que não é baixo. Um quilo de frutas, por exemplo, custa o equivalente a R$1,50.
Para o economista, a parceria entre os dois países só tende a crescer. “O Brasil é um país de economia estável, por isso o interesse de tantos outros, entre eles a China, de investirem aqui”, afirma.

Fonte: Revista Nova Escola

quarta-feira, 16 de março de 2011

Abalos sísmicos

Por que é raro ocorrer terremotos no Brasil?

Placas Tectonicas e seus respectivos movimentos.

 Tremores de terra ou abalos causados pela liberação de energia acumulada no interior da crosta terrestre não são raridades aqui. Ao contrário: o território nacional sofre cerca de 90 tremores todos os anos.Incomuns, na verdade, são os sismos de grande magnitude porque o país está em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado das zonas de contato ou de separação de plataformas (veja a ilustração ao lado, que também indica, com as setas vermelhas, o sentido de movimento das placas). 

Essas áreas de contato são muito instáveis, como é o caso do arquipélago japonês, que sofre com abalos fortes. Mas grandes terremotos já foram registrados aqui.

Em 1955, em Mato Grosso, um sismo atingiu 6,2 graus na escala Richter. Ele teria sido devastador se tivesse ocorrido em uma área mais povoada.

 Fonte: Revista Nova Escola

Saiba como se forma um tsunami

Esquema de Formação de um Tsunami

 Ondas gigantes geradas por terremoto podem ser destrutivas.
Tremor de magnitude 8,9 na costa japonesa gerou tsunami nesta sexta (11/03/2011)

Clique Aqui e veja um esquema de um Tsunami. 

Fonte: g1.globo.com

O que é um tsunami? Um deles pode atingir o Brasil?

"Tsunami: A Onda Mortal", documentário do National Geographic Channel. Foto: Agência National Geographic Channels
International/Divulgação. (Clique aqui para ampliar)
É possível definir um tsunami de maneira simples, como sendo um terremoto entre as placas tectônicas sobre as quais está o oceano. Esse tremor de terras no solo do mar provoca uma agitação imensa das águas, resultando em ondas que chegam de maneira violenta e desordenada ao litoral. As consequências são terríveis, como foi possível observar na Ásia em 2004, com cerca de 230 mil mortos e desaparecidos, e agora, na Oceania, com pelo menos uma centena de mortos e um número indeterminado de desaparecidos.
No Brasil, as chances de um tsunami são praticamente inexistentes. "O país fica no interior de uma placa tectônica bem antiga. Todos os registros de tremor ou movimento das bordas das placas que chegam ao nosso continente são muito fracos, o que elimina o risco. E, além disso, o oceano Atlântico não tem registros de terremotos da mesma magnitude que o Índico e o Pacífico".
Além disso, o professor explica que as placas que recobrem o planeta se movem em velocidades diferentes e aquela sobre a qual o Brasil está se move com uma velocidade muito menor do que as da Ásia e da Oceania. "Por ano, as placas do oceano Atlântico sofrem uma separação de 2 centímetros, enquanto naquelas regiões são 8 centímetros. Por isso, não há chance de eventos agressivos aqui”, diz.
Na época da tragédia na Ásia, em 2004, especulou-se que o oceano Atlântico também tenha sofrido reflexos da movimentação das águas no Índico. “Houve muita discussão a esse respeito, porque alguns dias depois foi medida uma movimentação estranha de ondas do nosso litoral. No entanto, jamais se chegou a uma conclusão se isso seria uma resposta muito distante do que aconteceu lá ou somente picos anômalos de maré no Atlântico”.
Outra especulação é se um evento vulcânico nas Ilhas Canárias espanholas poderia causar um tsunami. “É uma hipótese meramente teórica que não se confirma”, declara o especialista.

Saiba mais: No Brasil encontra-se um simulador de Tsunamis, para conhecê-lo é necessário agendar visitas de escolas à Estação Ciências e ver o simulador de tsunamis, é só entrar em contato pelo telefone (11) 3675-6889 ou (11) 3672-5364. Outras informações: http://www.eciencia.usp.br/.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/geografia 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Estudo em Campo (Estudo do Meio)

O estudo do meio é um procedimento de pesquisa importante para o processo de aprendizagem porque permite ampliar o conhecimento da realidade física, social e cultural, levando o aluno a observar desde o seu lugar de vivência até locais espacial e temporalmente distantes, como uma cidade histórica, um museu ou uma reserva ecológica. Além disso, o estudo do meio contribui para a socialização porque envolve execução das tarefas em grupo. Um ponto importante é inserir essa atividade no planejamento anual da disciplina, agendando com antecedência a saída da escola. Para realizar um estudo do meio, três etapas são importantes:
1 - Planejamento - o professor estabelece o lugar a ser visitado e os objetivos dessa visita. Nessa fase indica-se o material necessário e providenciam-se também as autorizações dos pais. Antes de organizar a visita, o professor deve: - procurar obter o máximo de informações possível sobre o local a ser visitado; - estabelecer para os alunos as regras de convivência durante o passeio e as responsabilidades que caberão a cada grupo; - fornecer orientações e roteiros necessários ao trabalho.
2 - Realização - é o momento no qual os alunos visitam o local planejado, coletam informações e materiais para o estudo, fazem entrevistas, fotografam, registram as informações e trocam experiências entre si.
3 - Atividades pós-estudo do meio - essas atividades são desenvolvidas em sala de aula e seu sucesso está relacionado com o planejamento e com os objetivos que foram estabelecidos pelo professor no início do processo. A apresentação do resultado pode ser feita por meio de um relatório escrito, de imagens, mapas, gráficos ou tabelas.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Escassez de água

Quais as áreas mais atingidas?

Os mananciais do planeta estão secando rapidamente, o que vai se somar ao crescimento populacional, à poluição e ao aquecimento global, resultando na diminuição da quantidade de água disponível para cada pessoa no mundo. A quantidade per capita no mundo vem caindo desde 1970.
Segundo alerta relatório das Nações Unidas, a escassez da água vai afetar diretamente a qualidade de vida. Atualmente já são 2 bilhões de pessoas enfrentando a falta de água, a previsão é que em 2025 este número dobre. Em cem anos o consumo de água cresceu 6 vezes, taxa duas vezes maior que o crescimento demográfico. O uso intensivo na agricultura foi a principal causa do aumento.
 
A metade dos 12.500 km3 de água doce disponíveis no planeta já está sendo utilizada e, nos próximos 20 anos, é esperado que a média mundial de água disponível por habitante diminua um terço, fazendo com que duas em cada três pessoas tenham que viver numa situação crítica de escassez de água. Infelizmente, quase todos os 3 milhões de habitantes que devem ser adicionados à população mundial até 2050 nascerão em países que já sofrem com a escassez de água. Ou seja, não terão acesso a água de qualidade.

As áreas mais atingidas serão a África, a Ásia Central e o Oriente Médio, local onde especialistas acreditam que eventuais conflitos, se vierem a ocorrer no neste século, serão causados cada vez mais por causa da água e cada vez menos por causa do petróleo.  
 
Veja também:

Água potável

Água potável

Apenas 3% das águas são doces

Agência Fapesp
Apesar de ser o rio mais caudaloso do mundo, Amazonas já sente efeitos do aquecimento global

A água potável é um recurso finito, que se espalha em partes desiguais pela superfície terrestre. Se, por um lado, seu ciclo natural se responsabiliza pela sua manutenção tornando-a um recurso renovável, por outro, suas reservas são limitadas.
A quantidade de água doce produzida pelo seu ciclo natural é hoje basicamente a mesma que em 1950 e que deverá permanecer inalterada até 2050. Essencial para a vida, a água doce tornou-se um problema em todos os continentes, levando a ONU (Organização das Nações Unidas) a criar em 2004 o Dia Mundial da Água - 22 de março.
Preocupar-se com a escassez de água em um planeta que tem 75% de sua superfície coberta por água parece absurdo. No entanto, a maior parte desse volume encontra-se nos mares e oceanos - água salgada, imprópria para o consumo humano e para a produção de alimentos.
Apesar de 75% da superfície do planeta ser recoberta por massas líquidas, a água doce não representa mais do que 3% desse total. Apenas um terço da água doce - presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera - é acessível. O restante está concentrado em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos, conforme mostra a tabela abaixo:
Local
Volume (km3)
Percentual do total (%)
Oceanos
1.370.000
97,61
Calotas polares e geleiras
29.000
2,08
Água subterrânea
4.000
0,29
Água doce de lagos
125
0,009
Água salgada de lagos
104
0,008
Água misturada no solo
67
0,005
Rios
1,2
0,00009
Vapor d’água na atmosfera
14
0,0009
Fonte: R.G. Wetzel, 1983.

Consumo de água

Embora seja uma substância abundante em nosso planeta, especialistas alertam para um possível colapso das reservas de água doce, que vêm se tornando uma raridade em vários países. A quantidade de água no mundo permanece constante, ao passo que a procura aumenta a cada dia e, somada a essa, procura tem-se atitudes e comportamentos que vão do desperdício à poluição, resultando numa relação desigual entre natureza e seres humanos - enquanto as reservas de água estão diminuindo, a demanda cresce de forma dramática e em um ritmo insustentável.

Referências Bibliográficas

"A questão da água no Brasil e no mundo" - Nelson Bacic Olic - Revista Pangea Mundo;
"A possível futura escassez de água doce que existe na Terra" - Rosana Camargo


Fonte: Folha de São Paulo

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mariores Acidentes Geograficos

Acidentes geográficos

Maiores rios, oceanos e desertos do planeta

Veja lista dos acidentes geográficos mais conhecidos do planeta: os maiores oceanos, os mares mais extensos, os maiores rios do mundo, os maiores desertos, as maiores altitudes, as maiores quedas d'água, os lagos mais extensos e as maiores ilhas da Terra.

Maiores acidentes geográficos
Os oceanos *
Área (km2)
Profundidade máx. (m)
Pacífico
179,7 milhões
11.524
Atlântico
106,1 milhões
9.220
Indico
74,9 milhões
9.000
Os três mares mais extensos
Área (km2)
Profundidade máx. (m)
Mar da Arábia
3,68 milhões
5.800
Mar da China Meridional
3,45 milhões
5.560
Mar do Caribe
2,75 milhões
7.680
Os três maiores rios
Localização **
Extensão (km)
Amazonas
Brasil
6.868
Nilo
Egito
6.671
Xi-Jiang
China
5.800
Os três maiores desertos
Localização
Extensão em km2
Saara
Norte da África
8,6 milhões
Gobi
Mongólia e noroeste da China
1,3 milhão
Kalahari
Sudoeste da África
930 mil
As maiores altitudes
Localização
Altura (m).
Everest
Nepal/China
8.848
K-2
Paquistão/China
8.611
Kanchenjunga
Nepal/índia
8.598
As três maiores quedas d’água
Localização
Altura(m)
Salto Angel
Venezuela
979
Tugela
África do Sul
914
Utigard
Noruega
800
Os três lagos mais extensos
Localização
Área (Km2) – Profundidade máx. (m)
Mar Cáspio
Oeste da Ásia
371 mil – 1.025
Superior
EUA/Canadá
84 mil – 406
Victoria
Uganda/Tanzânia/Quênia
68 mil– 73
As três maiores ilhas
Área (km2)
Groenlândia
2,18 milhões
Nova Guiné
785 mil
Bornéu
736 mil
* Alguns geógrafos consideram o oceano Glacial Ártico (com 14,09 milhões de km não como um oceano, mas como um mar formado pelo oceano Atlântico.A área do Atlãntico mencionada nesta tabela inclui o Ártico.
** Principal país que o rio atravessa.


Fonte: UOLEducação

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Por que Tanto Calor e Chuva?

Recentemente nos deparamos com altas temperaturas e excesso de chuvas em muitas cidades brasileiras. Para compreender os motivos e as consequências desses fenômenos, associados ao tempo e ao clima, necessitamos de vários materiais em diferentes áreas do conhecimento.

Chuva - Calor e Chuva

 A chuva é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de água sobre a superficie da Terra. Seu processo de formação ocorre quando a água que está na superfície da Terra, ao ser aquecida pelo calor do Sol, evapora e se mistura com o ar. Como no alto da atmosfera o ar é muito frio, nessa região o vapor de água se condensa, formando pequenas gotinhas de água ou minúsculos cristais de gelo que flutuam no ar, dando origem ás nuvens. Com o tempo mais água pode se condensar, aumentando o tamanho das gotinhas. Quando o peso não lhes permite mais ficarem suspensas, as gotas de água caem de volta para a superfície da Terra, formando dessa maneira as gotas de chuva.

Tempo e Clima - Calor e Chuva

Segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), existe diferença entre o tempo e o clima. O tempo é o estado físico das condições atmosférica em um determinado momento e local. Isto é, a influência do estado físico da atmosfera sobre a vida e as atividades do homem. O clima é o estudo médio do tempo para o determinado período ou mês em uma certa localidade. Também, se refere às características da atmosfera inseridas das observações contínuas durante um certo período. O clima abrange maior número de dados e eventos possíveis das condições de tempo para uma determinada localidade ou região.
Desta maneira, tempo e clima são dois termos que estão intimamente relacionados, mas, mesmo assim, distintos. É bom lembrar, que a temperatura, chuva, vento, umidade, nevoeiro, nebulosidade, etc., formam o conjunto de parâmetros do tempo (estado instantâneo da atmosfera) e o clima, portanto, corresponde ao comportamento das condições atmosféricas de determinado lugar por muitos anos sucessivos.

Urbanização - Calor e Chuva

Somente na segunda metade do século XIX e todo o século XX ocorreu um intenso processo de urbanização da população mundial. Com o rápido e em muitos casos desordenado crescimento das cidades, muitos países passaram a acumular problemas ambientais como: Ilhas de calor, resíduos sólidos, ocupações irregulares, impermeabilização do solo e enchentes. As grandes cidades enfrentam mais esses problemas devido a densidade populacional alta, as condições de vida precária e os investimentos públicos insuficientes.
Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/temasatuais/

Rio de Janeiro - Desastres Naturais

Segundo o Núcleo de Pesquisa e Aplicação de Geotecnologias em Desastres Naturais e Eventos Extremos - INPE - os desastres naturais são causados pelo impacto de um fenômeno natural de grande intensidade sobre uma área ou região povoada, podendo ou não ser agravado pelas atividades antrópicas.

 Para exemplificar, uma tempestade severa (evento natural) produz fortes chuvas e ventos. Quando se desloca sobre áreas urbanas (perigo), densamente ocupadas, podem gerar destelhamentos, inundações nas áreas próximos aos rios e escorregamentos nas encostas mais íngremes, consideradas áreas de risco. Atingindo estas áreas, casas são alagadas e destruídas, pessoas acabam morrendo e outras tantas são obrigadas a procurar locais seguros, como os abrigos temporários.

Assim sendo, a tragédia que aconteceu no Rio de Janeiro será abordada no "em Foco", tanto em "Desastres Naturais", quanto em "Por que Tanto Calor e Chuva?".

A Tragédia no Rio de Janeiro

O temporal que provocou tragédia no estado do Rio de Janeiro, começou a cair no final da tarde de segunda-feira (05/04/2010) e levou o caos à capital, a qual praticamente parou na terça-feira. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), somente na terça-feira choveu mais do que o esperado para todo o mês de abril na cidade. A tragédia das chuvas, que resultou em deslizamentos de terra, como o Morro do Bumba, em Niterói, escancarou o problema da ocupação de encostas.

Da montanha de terra e lixo que cobriu muitas casas no Morro do Bumba, um antigo depósito de lixo, foram contabilizadas muitas mortes, além da capital, e outras cidades como São Gonçalo, Petrópolis, Nilópolis, Paracambi e Magé. A maioria das mortes aconteceu em regiões de encostas e áreas de risco.

Após reunião de emergência, a Prefeitura elaborou um mapa apontando as áreas de risco prioritárias, ou seja, as que têm ainda chances maiores de sofrer deslizamentos.

As autoridades municipais discutirão a aplicação pontual de intervenções que, na prática, devem representar o despejo de milhares de pessoas em 33 bairros cariocas.

Causas da tragédia

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Fonte: SEED/PR

Desastres Naturais

Segundo o Inpe, os desastres são conceituados como o resultado de eventos adversos que causam grandes impactos na sociedade, sendo distinguidos principalmente em função de sua origem, isto é, da natureza do fenômeno que o desencadeia. A Defesa Civil no Brasil, obedecendo as normativas da Política Nacional de Defesa Civil, classifica os desastres como naturais, humanos e mistos. Basicamente, a diferença nessa conceituação está na participação direta ou não do homem. Simplificando a análise, os desastres podem ser distinguidos como humanos e naturais. Clique aqui para ver o artigo sobre desastres humanos e naturais.

Como fenômenos naturais comuns que podem resultar em desastres naturais, pode-se citar: ciclones, dilúvios, deslizamentos de terra, endemias, epidemias, pandemias, erosão, erupção vulcânica, ciclone tropical (furacão, tufão), incêndio florestal, inundação, queda de meteoro, tempestades (gelo, granizo, raios), tornado, tsunami, terremoto.
Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.pr.br