O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma média obtida para se
estabelecer o padrão de vida de um determinado lugar. Esse tema é
bastante comum nos meios de comunicação, no entanto, muitos desconhecem
os critérios utilizados para calculá-lo. Nesse sentido, a escola se
torna o ambiente ideal para uma abordagem crítica desse indicador
social.
Inicie o conteúdo explicando que o IDH é um indicador de
desenvolvimento social que foi elaborado pela Organização das Nações
Unidas (ONU) por meio do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). Em seguida, elucide que a média varia de 0 a 1,
sendo que quanto mais próximo de 1 maior o IDH de um determinado lugar.
Posteriormente, demonstre a metodologia utilizada na análise dos três
critérios elementares para a obtenção da média de IDH: escolaridade,
expectativa de vida e Renda Nacional Bruta per capita.
Após a abordagem metodológica, cite a média de IDH do Brasil (0,699) e a sua posição no ranking
mundial (73° lugar). Essa média é considerada alta pela ONU. Porém, é
preciso esclarecer que o país apresenta vários problemas de ordem
socioeconômica, havendo grandes disparidades no território nacional.
Para comprovar essa afirmação, forme grupos (até três pessoas) e mostre o
ranking de IDH dos estados brasileiros.
Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, utilizando os novos critérios de
cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. No entanto, esse novo
método ainda não foi utilizado para os estados brasileiros. Nesse
sentido, o ranking nacional segue o modelo divulgado pelo PNUD em 2008.
1° Distrito Federal: 0,874 (Centro-Oeste).
2° Santa Catarina: 0,840 (Sul).
3° São Paulo: 0,833 (Sudeste).
4° Rio de Janeiro: 0,832 (Sudeste).
5° Rio Grande do Sul: 0,832 (Sul).
6° Paraná: 0,820 (Sul).
7° Espírito Santo: 0,802 (Sudeste).
8° Mato Grosso do Sul: 0,802 (Centro-Oeste).
9° Goiás: 0,800 (Centro-Oeste).
10° Minas Gerais: 0,800 (Sudeste).
11° Mato Grosso: 0,796 (Centro-Oeste).
12° Amapá: 0,780 (Norte).
13° Amazonas: 0,780 (Norte).
14° Rondônia: 0,756 (Norte).
15° Tocantins: 0,756 (Norte).
16° Pará: 0,755 (Norte).
17° Acre: 0,751 (Norte).
18° Roraima: 0,750 (Norte).
19° Bahia: 0,742 (Nordeste).
20° Sergipe: 0,742 (Nordeste).
21° Rio Grande do Norte: 0,738 (Nordeste)
22° Ceará: 0,723 (Nordeste).
23° Pernambuco: 0,718 (Nordeste).
24° Paraíba: 0,718 (Nordeste).
25° Piauí: 0,703 (Nordeste).
26° Maranhão – 0,683 (Nordeste).
27° Alagoas – 0,677 (Nordeste).
2° Santa Catarina: 0,840 (Sul).
3° São Paulo: 0,833 (Sudeste).
4° Rio de Janeiro: 0,832 (Sudeste).
5° Rio Grande do Sul: 0,832 (Sul).
6° Paraná: 0,820 (Sul).
7° Espírito Santo: 0,802 (Sudeste).
8° Mato Grosso do Sul: 0,802 (Centro-Oeste).
9° Goiás: 0,800 (Centro-Oeste).
10° Minas Gerais: 0,800 (Sudeste).
11° Mato Grosso: 0,796 (Centro-Oeste).
12° Amapá: 0,780 (Norte).
13° Amazonas: 0,780 (Norte).
14° Rondônia: 0,756 (Norte).
15° Tocantins: 0,756 (Norte).
16° Pará: 0,755 (Norte).
17° Acre: 0,751 (Norte).
18° Roraima: 0,750 (Norte).
19° Bahia: 0,742 (Nordeste).
20° Sergipe: 0,742 (Nordeste).
21° Rio Grande do Norte: 0,738 (Nordeste)
22° Ceará: 0,723 (Nordeste).
23° Pernambuco: 0,718 (Nordeste).
24° Paraíba: 0,718 (Nordeste).
25° Piauí: 0,703 (Nordeste).
26° Maranhão – 0,683 (Nordeste).
27° Alagoas – 0,677 (Nordeste).
Através da análise do ranking nacional de IDH podemos detectar
as desigualdades entre as Regiões do Brasil, em que o Sul e o Sudeste
ocupam as primeiras posições; e as últimas são ocupadas exclusivamente
por unidades federativas do Nordeste. É preciso destacar que existem
bolsões de pobreza em todos os estados e, apesar de Santa Catarina, por
exemplo, apresentar a segunda melhor média, isso não quer dizer que esse
estado esteja totalmente isento de problemas socioeconômicos; ou que em
Alagoas (último colocado) não existam pessoas com alto poder
aquisitivo. Nesse momento, elucide que durante o cálculo do IDH ocorre a
obtenção de uma média, desprezando, portanto, as particularidades,
havendo a homogeneização dos habitantes.
Com o intuito de despertar o senso crítico dos estudantes, propomos a análise das imagens abaixo. (Obtidas da Internet).
Fonte: Brasil Escola.
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