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quarta-feira, 16 de março de 2011

Abalos sísmicos

Por que é raro ocorrer terremotos no Brasil?

Placas Tectonicas e seus respectivos movimentos.

 Tremores de terra ou abalos causados pela liberação de energia acumulada no interior da crosta terrestre não são raridades aqui. Ao contrário: o território nacional sofre cerca de 90 tremores todos os anos.Incomuns, na verdade, são os sismos de grande magnitude porque o país está em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado das zonas de contato ou de separação de plataformas (veja a ilustração ao lado, que também indica, com as setas vermelhas, o sentido de movimento das placas). 

Essas áreas de contato são muito instáveis, como é o caso do arquipélago japonês, que sofre com abalos fortes. Mas grandes terremotos já foram registrados aqui.

Em 1955, em Mato Grosso, um sismo atingiu 6,2 graus na escala Richter. Ele teria sido devastador se tivesse ocorrido em uma área mais povoada.

 Fonte: Revista Nova Escola

Saiba como se forma um tsunami

Esquema de Formação de um Tsunami

 Ondas gigantes geradas por terremoto podem ser destrutivas.
Tremor de magnitude 8,9 na costa japonesa gerou tsunami nesta sexta (11/03/2011)

Clique Aqui e veja um esquema de um Tsunami. 

Fonte: g1.globo.com

O que é um tsunami? Um deles pode atingir o Brasil?

"Tsunami: A Onda Mortal", documentário do National Geographic Channel. Foto: Agência National Geographic Channels
International/Divulgação. (Clique aqui para ampliar)
É possível definir um tsunami de maneira simples, como sendo um terremoto entre as placas tectônicas sobre as quais está o oceano. Esse tremor de terras no solo do mar provoca uma agitação imensa das águas, resultando em ondas que chegam de maneira violenta e desordenada ao litoral. As consequências são terríveis, como foi possível observar na Ásia em 2004, com cerca de 230 mil mortos e desaparecidos, e agora, na Oceania, com pelo menos uma centena de mortos e um número indeterminado de desaparecidos.
No Brasil, as chances de um tsunami são praticamente inexistentes. "O país fica no interior de uma placa tectônica bem antiga. Todos os registros de tremor ou movimento das bordas das placas que chegam ao nosso continente são muito fracos, o que elimina o risco. E, além disso, o oceano Atlântico não tem registros de terremotos da mesma magnitude que o Índico e o Pacífico".
Além disso, o professor explica que as placas que recobrem o planeta se movem em velocidades diferentes e aquela sobre a qual o Brasil está se move com uma velocidade muito menor do que as da Ásia e da Oceania. "Por ano, as placas do oceano Atlântico sofrem uma separação de 2 centímetros, enquanto naquelas regiões são 8 centímetros. Por isso, não há chance de eventos agressivos aqui”, diz.
Na época da tragédia na Ásia, em 2004, especulou-se que o oceano Atlântico também tenha sofrido reflexos da movimentação das águas no Índico. “Houve muita discussão a esse respeito, porque alguns dias depois foi medida uma movimentação estranha de ondas do nosso litoral. No entanto, jamais se chegou a uma conclusão se isso seria uma resposta muito distante do que aconteceu lá ou somente picos anômalos de maré no Atlântico”.
Outra especulação é se um evento vulcânico nas Ilhas Canárias espanholas poderia causar um tsunami. “É uma hipótese meramente teórica que não se confirma”, declara o especialista.

Saiba mais: No Brasil encontra-se um simulador de Tsunamis, para conhecê-lo é necessário agendar visitas de escolas à Estação Ciências e ver o simulador de tsunamis, é só entrar em contato pelo telefone (11) 3675-6889 ou (11) 3672-5364. Outras informações: http://www.eciencia.usp.br/.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/geografia 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Estudo em Campo (Estudo do Meio)

O estudo do meio é um procedimento de pesquisa importante para o processo de aprendizagem porque permite ampliar o conhecimento da realidade física, social e cultural, levando o aluno a observar desde o seu lugar de vivência até locais espacial e temporalmente distantes, como uma cidade histórica, um museu ou uma reserva ecológica. Além disso, o estudo do meio contribui para a socialização porque envolve execução das tarefas em grupo. Um ponto importante é inserir essa atividade no planejamento anual da disciplina, agendando com antecedência a saída da escola. Para realizar um estudo do meio, três etapas são importantes:
1 - Planejamento - o professor estabelece o lugar a ser visitado e os objetivos dessa visita. Nessa fase indica-se o material necessário e providenciam-se também as autorizações dos pais. Antes de organizar a visita, o professor deve: - procurar obter o máximo de informações possível sobre o local a ser visitado; - estabelecer para os alunos as regras de convivência durante o passeio e as responsabilidades que caberão a cada grupo; - fornecer orientações e roteiros necessários ao trabalho.
2 - Realização - é o momento no qual os alunos visitam o local planejado, coletam informações e materiais para o estudo, fazem entrevistas, fotografam, registram as informações e trocam experiências entre si.
3 - Atividades pós-estudo do meio - essas atividades são desenvolvidas em sala de aula e seu sucesso está relacionado com o planejamento e com os objetivos que foram estabelecidos pelo professor no início do processo. A apresentação do resultado pode ser feita por meio de um relatório escrito, de imagens, mapas, gráficos ou tabelas.